As nuvens, ‘glomourosas’, passeiam ao léu;
São particularidades do nosso céu.Nesta imensidão sobre nós, figuras brancas...
Uma infinidade delas – algumas manchadas de anil,
Vagueiam, se modificando, numa eterna migração,
Enganando nosso senso de definição,
Navegando sob o índigo em profusão.
Suspensas plumas brancas, como o puro algodão.
Deus está a olhar
Os que as queiram fitar.
Curiosas... quase a nos tocar, essas figuras
Estão sempre se alterando – e sem nenhuma estrutura;
Undosas perante o céu azul, num instante tudo se
mistura.
De onde vem esse azul divino?
Eu queria adentrá-lo, feito um passarinho.
Belo manto, bela proteção.
Recordo-me do céu ‘daquele março...’
Assim, me transporto para esse espaço,
Sentindo a alma flutuar na
Imensa grandeza celestial sem par:
Lugar onde meus olhos param para descansar,
Irradiando luz além da
orla pupilar,
Ante o prazer deste céu contemplar.
By esiamari
Em 15/02/2013, à tarde.
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