sábado, 16 de fevereiro de 2013

Acróstico (Nuvens)


As nuvens, ‘glomourosas’, passeiam ao léu;
São particularidades do nosso céu.

Nesta imensidão sobre nós, figuras brancas...
Uma infinidade delas – algumas manchadas de anil,
Vagueiam, se modificando, numa eterna migração,
Enganando nosso senso de definição,
Navegando  sob  o  índigo  em  profusão.
Suspensas plumas brancas, como o puro algodão.

Deus está a olhar
Os que as queiram fitar.

Curiosas... quase a nos tocar, essas figuras
Estão sempre se alterando – e sem nenhuma estrutura;
Undosas perante o céu azul, num instante tudo se mistura.

De onde vem esse azul divino?
Eu queria adentrá-lo, feito um passarinho.

Belo manto, bela proteção.
Recordo-me do céu ‘daquele março...’
Assim, me transporto para esse espaço,
Sentindo  a  alma  flutuar  na
Imensa grandeza celestial sem par:
Lugar onde meus olhos param para descansar,
Irradiando  luz  além  da  orla  pupilar,
Ante  o  prazer  deste  céu  contemplar.

               By esiamari
                  Em 15/02/2013, à tarde.

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